Complicações mais frequentes dos bebés prematuros

Uma das características dos bebés prematuros reside na incapacidade que apresentam para regular de forma adequada a sua temperatura corporal, daí a necessidade das incubadoras, pois estas irão permitiram reproduzir as condições de temperatura e humidade oferecidas pelo útero materno.Nas suas primeiras semanas de vida as principais complicações que um prematuro pode enfrentar são:

Dificuldades Respiratórias
Os bebés prematuros carecem de uma proteína denominada surfactante, que se produz nos pulmões, permitindo os alvéolos de se encherem de ar. Esta carência dificulta a respiração (oxigenação), sendo necessário a administração de oxigénio adicional, mediante assistência mecânica, com o objectivo de manter dilatados os pulmões. Esta assistência mecânica pode-se resumir ao CPAP (sigla que traduzida do inglês significa “pressão positiva contínua nas vias respiratórias”) o qual aporta uma mistura de ar e oxigénio sob pressão, aos pulmões do bebé, através de pequenos tubos que se colocam no nariz. O CPAP ajuda o bebé a respirar, mas não respira por ele. No caso, em que os bebés não conseguem respirar sozinhos (muitas vezes eles esquecem este mecanismo!) poderá haver necessidade da ajuda de um ventilador, o qual respirará por eles, até que os pulmões amadureçam. Outro dos tratamentos consiste na administração do surfactante, para abrir os alvéolos pulmonares, promovendo a sua função de troca gasosa.Salienta-se que os bebés prematuros estão constantemente monitorizados no sentido de detectar eventuais apneias (quando deixam de respirar), sendo, por isso, uma situação rapidamente detectável.
No 1ºdia de vida ventilado em VAFO;
No 2ºe 3º dia de vida ventilado em SIPPV e posteriormente no 18º até 25º dia de vida teve uma sépsis clínica sem agente isolado onde foi novamente ventilado
No 4º até ao 17º dia de vida em IF trPA e posteriormente no 26º até 46ºdia de vida.
A partir do 47ºdia de vida esteve dependente do oxigénio (O2) até ao 81º dia de vida, ficando desde então em ar ambiente.

Problemas Cardíacos
Durante a vida fetal, existe um vaso, denominado ductus, que faz com que o sangue não passe pelos pulmões, uma vez que o feto recebe o oxigénio através da placenta. Normalmente, este vaso fecha pouco depois do nascimento, permitindo aí que o sangue vá aos pulmões para se oxigenar. Nos prematuros, o ductus, por vezes, não encerra de forma adequada, provocando uma insuficiência cardíaca. A persistência do ductus pode ser diagnosticada pelo aparecimento de um sopro, confirmando-se numa ecografia cardíaca. Geralmente, a administração de fármacos próprios é suficiente para a resolução do problema, podendo, nalguns casos, ser necessária uma intervenção cirúrgica.
Sempre estável. Avaliação cardiológica sem alterações. Esta situação não se verificou no Salvador




Inflamações Intestinais
A enterocolite necrotizante (denominada, também, de NEC) é um quadro inflamatório intestinal, potencialmente grave, ao que se associa uma baixa tolerância à alimentação, distensão abdominal e uma deterioração clínica geral. A radiografia abdominal, assim como, as análises clínicas são instrumentos preciosos na sua detecção. O seu tratamento consiste em submeter o bebé a uma dieta, com alimentação intravenosa e na administração de antibióticos. Por vezes é necessário a realização de uma cirurgia.Iniciou alimentação entérica no 3ºdia de vida com boa tolerância.
No 81º dia de vida, foi diagnosticado um Refluxo GastroEsofágico, tendo iniciado leite espessado.

Hemorragia Intra ventricular
Habitualmente estas hemorragias surgem nos primeiros dias de vida do bebé, sendo diagnosticadas mediante a realização de uma ecografia cerebral. Na maioria dos casos tratam-se de hemorragias pequenas que são reabsorvidas espontaneamente pelo organismo, sem consequências graves. As hemorragias mais graves podem provocar a dilatação dos ventrículos cerebrais, e a compressão do tecido cerebral, danificando-o. Quando se produz uma dilatação (hidrocefalia) pode ser necessário colocar um tubo, para efectuar a drenagem dos ventrículos (válvula).
Teve DMH de grau II e III (a partir do grau III, já é considerado preocupante e poderá ter facilmente sequencias graves), Efectuou regularmente ecografias transfontanelares até 18/05/07.Esta situação normalizou no dia 28/05/07.

Retinopatia
O bebé prematuro nasce com os vasos da retina ainda imaturos. Diferentes agentes externos, principalmente as variações de oxigenação, podem originar deficiências nestes mesmos vasos. Esta complicação é diagnosticada por um oftalmologista, observando-se uma maior incidência nos bebés nascidos com menos de 32 semanas.
Sem ROP

Um comentário:

Anônimo disse...

Admiro a sua coragem. E dou lhe forças para continuar!! Tenho um bebe de 9meses que foi detectado hidrocefalia ao 7º dia! Sofrimento também sei o que é! Ultrapassado, mas não esqucido! felicidades,,,